OS VIZINHOS - PARTE 2

Rui era louco por bondage, e aquela manhã de sexo com Cecília despertara nele o desejo de colocar tudo o que sabia em prática. Ainda para mais, tinha encontrado uma mulher que, pela primeira vez, não tinha medo de explorar outros caminhos menos tradicionais no que toca ao sexo.
Embora ela fosse uma pessoa que, de vez em quando, o deixava louco, nunca pensou que pudesse ter algo com aquela mulher sexy, fogosa e que o deixava cheio de tesão mal ela passava.
Depois daquela manhã, os encontros sexuais entre Rui e Cecília tornaram-se frequentes, e fodiam como coelhos: ora na casa dele, ora na dela, algumas vezes no elevador, outras vezes nas escadas do prédio. Uma ou duas vezes chegaram a fazê-lo em plena rua, correndo o risco de serem apanhados por alguém ou até mesmo pela polícia.
Mas o perigo de serem descobertos aumentava a tesão e a adrenalina de foderem em público.
Até que, um dia, ele propôs à sua fuck buddy que seria interessante explorarem outros sítios onde pudessem foder, e ela ficou deliciada com a ideia, embora, naquele momento, não lhe ocorresse nenhum lugar.
— Estava a pensar que seria uma boa ideia se fodêssemos num sítio novo, só para variar. Fazemos sempre em nossas casas, e acho que podíamos apimentar ainda mais este sexo que temos.
— Parece-me uma boa ideia! Aliás, já tenho um sítio em mente, e, se concordares, é para lá que iremos.
— Onde?
— Abriu um motel novo aqui na cidade. Tem suítes fantásticas, com sofás eróticos e acessórios de bondage que podemos usufruir. O que achas de experimentarmos?
Rui ficou intrigado com a rapidez com que Cecília aceitou a ideia e, ainda mais, com a sugestão dela. Soube, naquele momento, que iriam experimentar o novo motel da cidade.
— Parece-me uma excelente ideia. Vou marcar-nos uma suíte para este fim de semana.
Passaram o resto da semana a sonhar com a noite no motel, a imaginar tudo o que iam fazer um ao outro.
Ambos eram loucos por bondage e estavam dispostos a ir a sítios um com o outro onde nunca tinham ido com nenhum parceiro ou parceira sexual.
Nessa noite, Cecília, na calada da noite, masturbou-se a pensar em Rui.
Primeiro, baixou as luzes; depois, tirou da sua mesa de cabeceira o vibrador que ele lhe tinha oferecido e começou, na primeira velocidade, a acariciar gentilmente o clitóris.
Mas isso não lhe fazia nada, porque ela gostava era das velocidades máximas.
Rapidamente, pressionou o botão e foi assoberbada por uma vibração mais forte, que a deixou louca. A respiração tornou-se intensa, e o squirt veio em quantidade suficiente para lhe molhar os lençóis.
Cecília enlouquecia com o esforço de tentar retardar o orgasmo. O corpo implorava-lhe que se deixasse ir, mas ela fazia os seus truques para demorar mais tempo… até que não aguentou mais e finalmente se rendeu a um orgasmo intenso, que a deixou a tremer das pernas durante alguns segundos.
O fim de semana, entretanto, chegou, e o momento de irem para o motel também.
Ambos levaram os seus brinquedos sexuais favoritos: cordas, pinças para os mamilos, um chicote, uma mordaça, uma venda para os olhos e um plug anal.
O motel tinha as suas suítes mais privadas decoradas com temáticas, e a suíte que Rui escolheu tinha a temática da sala vermelha do icónico filme "As 50 Sombras de Grey". Toda a suíte estava decorada em tons de vermelho e preto. Havia um sofá erótico, com uma brochura que listava posições que poderiam ser executadas ali.
A parede onde a cama estava encostada exibia a imagem de uma mulher com as mãos atadas atrás das costas, os olhos vendados e uma trança no cabelo. À sua frente, um homem segurava um chicote pousado no ombro esquerdo, aumentando o erotismo do quarto.
Mas, no meio de todos estes detalhes, o que mais impressionou Cecília foram as algemas na cama e uma cruz gigante de Santo André, onde alguém poderia ser amarrado. Isso levou-a à loucura. Rui, por sua vez, estava igualmente encantado com a cruz e com as algemas, a imaginar todas as coisas que iria fazer ali com a sua vizinha.
— Vou pedir champanhe para comemorarmos esta noite memorável. -disse Rui.
— Enquanto isso, eu vou à casa de banho tornar-me mais confortável. Venho já.
Cecília dirigiu-se à casa de banho, onde retirou as suas roupas e vestiu uma lingerie preta, que combinava com os tons do quarto. Quando saiu, Rui olhou para ela e ficou pasmado com a sua beleza e curvas.
Começaram lentamente a beijar-se, e as roupas e a lingerie rapidamente ficaram no chão do quarto.
Lentamente, ele começou a beijar os seios dela, a mordê-los com delicadeza e a chupá-los até que ficassem suficientemente rígidos para que ele lhe pudesse colocar as pinças. Assim que as fixou, assegurou-se de que estavam bem presas e apertadas, para que a dor prazerosa fosse suficiente para a sua parceira.
Os beijos continuaram, e foram rodando até se deitarem na cama, completamente nus, tesos e com um desejo ardente de se explorarem.
Depois de vários beijos, Rui pediu a Cecília que se deitasse na cama. Colocou-lhe uma venda nos olhos e uma mordaça na boca. De seguida, prendeu-lhe os pulsos e os tornozelos às algemas da cama, tornando-a imóvel e sem qualquer controlo.
Enquanto ela se deliciava com o facto de estar amarrada, ele pegou no chicote e começou a chicoteá-la nas nalgas. A cada golpe, ela estremecia de dor e prazer. Ele alternava as chicoteadas entre o rabo e a pussy e, nos intervalos, enfiava-lhe dois dedos e lambia-lhe o clitóris, provocando nela uma tesão imensa.
Num sentimento de êxtase total, ofegante, Cecília suplicou:
— FODE-ME! FODE-ME, POR FAVOR!!
Rui, ao perceber que Cecília estava desesperada para que ele a possuísse, decidiu apimentar ainda mais as coisas. Desamarrou-a da cama e pediu-lhe que se levantasse. Ainda de olhos vendados, ela obedeceu. Ele prendeu-a de novo, mas desta vez na cruz de Santo André, de frente para a cruz, completamente imobilizada.
Pegou num chicote-palmatória e continuou a chicoteá-la, desta vez com mais persistência. Algo nos gemidos dela, de dor intensa e prazer, fazia-o vibrar.
De seguida, desamarrou-a para que se pudesse voltar de costas para a cruz e de frente para ele. Retirou-lhe a venda.
Por breves momentos, os seus olhos penetraram-se um no outro. Beijaram-se, línguas firmes e ofegantes, enquanto Rui lhe enfiava três dedos com alguma intensidade, movimentos que a deixavam louca de prazer.
Depois disso, Rui pegou nela ao colo, colocou-a na cama e ela posicionou-se de quatro. Foi então que finalmente se renderam e foderam como se não houvesse amanhã.
Os orgasmos sucederam-se. Rui veio-se na boca dela, e os dois deitaram-se na cama, rendidos ao cansaço e à intensidade daquela noite.
Mal sabiam eles que a noite ainda era só uma criança…
Escrito por seguidora anónima.
