SURPRESA


Sábado à noite e lá estava eu, a comer aquela maravilhosa pizza, que fazem na pizzaria debaixo de minha casa, a ver um cómico filme de romance, já de pijama e enrolada numa manta no sofá. Quando a campainha começou a tocar e eu soube logo que só podiam ser as minhas amigas, Cláudia e Jéssica, a querer arrancar-me do sofá para uma enfadonha discoteca.


Bem dito, bem feito! A Jéssica disse que era o aniversário do primo e que não ia, de jeito nenhum, sozinha para uma festa onde só tinha pessoas desconhecidas:


- “Mas já tens a Cláudia para ir contigo… Não estou com vontade nenhuma de sair.”
- respondi eu, enrolando-me na manta.


Muito rapidamente, ambas me atacaram com um “vai-te já vestir!” e eu devo admitir que, apesar de tanta preguiça, havia um “bichinho” dentro de mim que até tinha vontade de ir e me incentivava a colocar o vestido mais provocante do guarda-roupa, preto e bem justinho, curto e sem costas, com um decote em V soltinho onde os meus peitos firmes e volumosos assentam de uma forma bem sensual. Com uma sandália vermelha, maquilhagem simples e cabelo preso, estava pronta para a farra!


A caminho do local, percebi que não iríamos para nenhuma discoteca nem bar, mas sim para uma vivenda, a qual o primo alugou para festejar em grande o seu 30º aniversário. Chegámos e, pela música que estava a bombar e animação do pessoal, percebemos que íamos ter uma noite fantástica! O primo da Jéssica, depressa nos veio receber e apresentar ao resto do pessoal.


Fui totalmente apanhada de surpresa, pois deixem-me dizer-vos que este primo dela, uii… que bela papaia! Lábios carnudos bem pigmentados de um vermelho cereja que combina na perfeição com os seus olhos verdes escuros, cabelo um pouco comprido, liso, que me levou logo a imaginar a minha mão a passar por entre aqueles macios fios de cabelo castanhos-escuros.


- “Olá, sou o Jorge.” - disse ele, com uma voz meio rouca de natureza, sensual e erótica, que me deixou desde logo ligeiramente nervosa.


- Tentando disfarçar a minha inquietude quando ele se aproximou de mim para me cumprimentar, senti um arrepio conforme a sua mão deslizou pela minha cintura e aqueles apetitosos lábios encostaram na minha cara.


- “Rita. Prazer.” – respondi, meio engasgada, mas com um sorriso tremido.


- Pelo sorriso rasgado e, em simultâneo, maroto que recebi de volta, percebi que a atracão era mútua.
Não pude deixar de reparar no corpo encorpado que o Jorge tinha, conforme se voltou para nos mostrar a casa. De calças justas, não consegui evitar olhar para o rabo mais perfeito que alguma vez tinha visto! Sabem aquele rabo bem redondo, não muito grande, mas bem saído para fora o qual só de apalpar até dá um calafrio? Assim mesmo era aquele rabo, seguido por umas longas e extremamente bem feitas pernas:


- “E esta é a Diana, a minha namorada. Amor, apresento-te a Cláudia e a Rita, as amigas da minha prima.” – Apresentou-nos o Jorge, a uma lindíssima rapariga que, de imediato, me fez sentir super constrangida.


Cabelos encaracolados, compridos, olhos cor de avelã, com um batom vermelhão que me chamou a atenção para os seus delicados lábios. Corpo delgadinho, pernas que nunca mais acabavam e super elegante, assim era a Diana. Fiquei tão envergonhada, com vontade de enterrar a cabeça, que nem uma avestruz.
Estava agora a cumprimentar a rapariga, cujo namorado tinha estado a galar ainda à segundos:
- “Vamos, venham dançar!” – Gritou a Diana, super animada, com a sua voz doce e meiga.
- “Vão, vão. Vou só buscar uma bebida e já vou ter convosco.” – Fugi dali o mais depressa possível, diretamente para o bar, onde servi um shot de vodka e rapidamente o bebi.


Bebi um, atrás de outro e mais outro, enquanto observava o Jorge a, literalmente, roçar-se na sua namorada, Diana.
- “Ai, quem me dera estar eu no lugar dela.” – Pensava eu para mim. E quanto mais pensava, mais bebia.
Decidi ir passar a cara por água, para acalmar as ideias.
- “Eu sei que ele é lindo e super sexy e maravilhoso e tesudo e, já disse sexy? Mas é comprometido Rita, deixa-te de merdas e vai curtir a noite, sem esses pensamentos obscenos!” – sussurrei para mim, enquanto me encarava no espelho, e molhava a cara.


- “Está tudo bem?” – entra disparado o Jorge, casa-de-banho adentro, sem bater nem nada. – “Sentes-te bem? Precisas de algo?”.
- “Não, não, está tudo ótimo. Vim só molhar a cara, já estava de saída.” – respondi, olhando para baixo, tentado desviar-me dele.
Quando, de repente, Jorge agarra-me pelo braço e puxa-me até ele. Com a sua cara bem próxima da minha, diz-me que se sente atraído por mim e que me quer comer, ali, naquele momento. Estiquei a minha mão e soltei uma estalada na sua cara.
- “ ’Tás maluco? Tu és comprometido e a tua namorada está lá fora e…” – interrompida por um beijo selvagem, soltei um gemido que o incentivou a continuar.


Não resisti. Cedi e deixei-me levar completamente. Acariciei todo o seu peito e enfiei a minha mão dentro das suas calças, agarrando ferozmente no seu pau duro que me deixou ainda mais descontrolada. Puxei as suas calças para baixo e enfiei-o todo dentro da minha boca gulosa. Jorge gemia e eu, cada vez mais excitada, chupava-o como se de um gelado se tratasse. A dada altura, Jorge agarra-me com as suas mãos fortes pelo rabo e atira-me para a cama. Depressa tirei as cuecas e ele penetrou-me brusca e intensamente.


Ele mexia-me nos seios, dava-me palmadas no rabo, beijava-me excitado e penetrava-me com desejo. Foi neste momento que Diana entrou porta adentro e nos apanhou em flagrante! Rapidamente me afastei e desatei a pedir desculpas, mas, para meu espanto, Diana não estava nem um pouco chateada, muito pelo contrário. Trancou a porta, despiu o seu vestido e chamou-me novamente para perto deles. Por momentos pensei que fosse bluff, mas, mais tarde, percebi que era aquele o plano entre eles. Nunca tinha estado com uma mulher, porém devo admitir que foi, provavelmente, a melhor experiência da minha vida.


Não sei ao certo quanto tempo ali ficámos, mas depois do Jorge atingir o orgasmo pela segunda vez, demos a sessão por terminada. Vestimo-nos, sem nada dizer, apenas trocando olhares de satisfação e abandonamos o quarto, assim como tudo o que ali se passou.
 

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